sexta-feira, 25 de março de 2011

8° Dia

Vou para o trabalho, mas dessa vez não me esqueço de Rita. Dessa vez tento cronometrar a hora exata do seu funcionamento. Eu tomo exatamente ás 7:40 e vou trabalhar. Engraçado como ocorre o efeito placebo, assim que passa uns 10 minutos começo a acreditar que está fazendo efeito, mas sei que não é assim que funciona. Mas quando o relógio bate umas dez para as nove, começo a sentir mais agitado. Me concentro em escrever um pouco até ser interrompido por um colega com uns problemas pessoais. Geralmente quando eu fico concentrado em uma coisa, quando entro no estado em que alguns lugares que eu pesquisei chamam de “hiperfoco”, apenas dou respostas com sim, não ou “ahã” e assim as pessoas com quem falava acabavam desistindo de conversar e as vezes chateadas por pensarem errôneamente que não ligava para os problemas delas. Dessa vez foi diferente, parei de fazer o  que estava fazendo e dei atenção, conversei tranquilo sem ficar com a agonia de voltar logo o que estava fazendo e quando a conversa terminou consegui voltar a escrever o que estava fazendo.
O trabalho seguiu normal, com a demanda mais tranquila agora posso começar a baixar o ritimo e me concentrar em outras coisas sem comprometer as minhas atividades.
A noite segui minha rotina de estudos, não sinto aquela sonolência ou cansaço típico de quem trabalhou o dia inteiro, porém não senti muita diferença quanto a disperção. Eu leio, compreendo, mas sinto que daqui a pouco vou esquecer o que li e releio mais uma vez. Consegui render bem até a hora de ir para academia e depois me preparar para dormir.
Amanhã é um novo dia.

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